quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cem alunos... sem roupa.

Foto: Pedro Ladeira/Futura Press




Cerca de 100 alunos da Universidade de Brasília (UnB) ficaram nus ou seminus,
nesta quarta-feira, durante uma manifestação de apoio a Geisy Arruda, a
estudante de Turismo que chegou a ser expulsa da Universidade Bandeirante
(Uniban), em São Bernardo do Campo (SP), por assistir aulas usando um vestido curto.

"Pela liberdade de expressão e o fim da opressão machista", diziam alguns cartazes usados no protesto dos estudantes da UnB.

No último dia 22, Geisy teve que deixar a Uniban de São Bernardo do Campo sob escolta policial depois de ser hostilizada e agredida verbalmente pelos estudantes da instituição simplesmente por usar o vestido curto

O grupo comparou o caso da Uniban com situações de preconceito e machismo registrados na UnB. Um exemplo citado durante a manifestação foram os atos de violência sexual ocorridos na universidade, como o ataque a uma estudante de 18 anos, em abril deste ano.

A estudante de Serviço Social e militante do Klaus, grupo da causa GLBT da UnB, Luana Gaudad, 20 anos, afirmou que "Todos os dias as mulheres e outras minorias sofrem agressões na universidade. São agressões verbais, falta de segurança e assédios por parte de professores e funcionários. Todas as minorias, aqui, estão vulneráveis e expostas".

O protesto foi convocado pelos alunos da Sociologia, e rapidamente se espalhou por e-mail e pelo Orkut. "Acreditamos que o movimento estudantil, assim como o movimento social, não pode aceitar nenhuma forma de agressão, machismo ou preconceito", disse Rodolfo Godoi, estudante de sociologia.

No domingo passado, a Uniban anunciou que tinha decidido expulsar Geisy devido a sua "flagrante falta de respeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade". A onda de protestos gerada pela decisão da universidade foi tamanha que levou a instituição de ensino a readmitir a estudante dois dias depois de expulsá-la

Com informações da EFE da UnB Agência.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Governador do Ceará Cid Gomes / Brasilia

Estou em Brasília onde trato de temas sobre a Copa 2014, Salário Educação e regulamentação da Emenda Constitucional 29.
( http://migre.me/baEp )


O Governador estaria também levando, como exemplo, este lindo trabalho. Com atletas Cearenses garimpados nas escolas públicas. Com recursos/Utilidade publica.



Caso não tivesse sido interrompido por pessoas sem preparo, que abusaram do poder.
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Tenho certeza que em breve retomaremos o assunto.
Seu perfil político conheço bem Governador, e trabalho desse tipo faz parte.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Qdo se VOTA. A lei não seria a seca? Ambev patrocinando?


No mínimo a marca deveria levar a frase:
Antes de votar, não beba.....rs.
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domingo, 8 de novembro de 2009

O tal 'informe publicitário' que a Uniban divulgou. Eles estão como a Vanusa. Quanto mais explica mais feio fica.


Clicou ampliou.

Operação "Tolerância Zero" em Campinas - SP

O nome da operação não poderia ser:
"De volta para casa."



Campinas (93 km de SP) está "devolvendo" moradores de rua para suas cidades de origem como parte de uma ação integrada da prefeitura chamada "Tolerância Zero", iniciada há um mês.

Desde outubro, 106 moradores de rua já foram levados para outros municípios. Mais de mil foram identificados na cidade em blitze feitas por agentes e policiais.

O "Tolerância Zero" também visa cadastrar moradores de rua, coibir pedintes nos semáforos e fechar bares e hotéis usados para prostituição e tráfico.

A prefeitura argumenta que todos os moradores de rua "devolvidos" até agora consentiram em retornar para suas cidades de origem e que não houve coação.

Segundo a secretária da Cidadania, Darci da Silva, na maioria dos casos, a prefeitura paga a passagem de ônibus aos moradores.

Um mapeamento da prefeitura feito a partir de passagens pelo albergue municipal, entre janeiro e junho de 2009, indicou que, das 1.064 pessoas cadastradas no local, 942 eram de outras cidades e Estados.

Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Mário de Oliveira Filho, a devolução pode ser inconstitucional e configurar crime de constrangimento ilegal, se ficar comprovado que o cidadão foi coagido a voltar a sua cidade.

O Movimento Nacional da População em Situação de Rua criticou a medida e a classificou como uma tentativa de "higienização".

O secretario de Assuntos Jurídicos de Campinas e coordenador do "Tolerância Zero", Carlos Henrique Pinto, negou que haja "higienização" e coação de moradores de rua nas ações.

Outro lado

O secretario de Assuntos Jurídicos de Campinas e coordenador do "Tolerância Zero", Carlos Henrique Pinto, negou que haja "higienização" e coação de moradores de rua nas ações da prefeitura.

Ele disse ainda que parte dos moradores de rua identificados em triagens são encaminhados a cooperativas de trabalho e recebem assistência médica ou tratamento contra o uso de drogas e álcool.

"Não tem situação de limpeza. Alguns deles optam por retornar para a família. Se eles foram "recambiados" é porque assim desejaram", disse ele.

O secretário traçou alguns perfis de moradores de rua identificados nas triagens. "Alguns estão na rua por opção. Outra parte porque foi trazida por outras administrações em ônibus. Há o dependente químico, que é encaminhado para tratamento, e há os que estão ali para praticar crimes como assaltos, furtos e tráfico."

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
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Erich Fried era um poeta, tradutor, e ensaísta judeu-austríaco.

Um dos principais representantes da poesia política na Alemanha depois da II Guerra Mundial. Falecido em 22 de Novembro 1988, mantém-se atualíssimo até os dias de hoje. E aqui posto um poema seu que me pareceu especialmente bonito, comovente e verídico.

O que é viver

Viver
é a tepidez
da água em minha banheira.
Viver
é minha boca
em teu regaço aberto.
Viver
é a ira
Pela injustiça em nossos países.

A tepidez da água
não basta,
tenho que chapinhar nela.
Minha boca no teu regaço
não basta,
tenho que beijá-lo.
A ira pela injustiça
não basta,
temos que mergulhar nela
e fazer algo
em contra.

Isso é viver.
(Erich Fried)
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Mário A.Câmara